quarta-feira, 13 de abril de 2011

Impulsividade

E no meio daquela noite
Eu te enchia de palavras sem sentido - O que chamam de papo furado
Só pra te manter ali.
Até que uma hora
Eu não consegui segurar a curiosidade
Daquele dia em que você me ligou de madrugada
E eu não atendi.
"O que você queria comigo, se estava com ela?"
Te pergunto, de uma só vez.
E sem receber uma resposta concreta
Eu grito que te amo
Te soco no estômago algumas vezes
E imploro pra que você vá embora
E não apareça nunca mais.
Você diz que não conseguiria me dizer adeus para sempre
E muito menos me largar ali
Perdida em dúvidas e em lágrimas
E não parava de me olhar.
E foi ai que nos abraçamos
E choramos
Pelo seu orgulho idiota
E nossos erros infantis
Até que você realmente virou as costas e se foi.
Voltou pra ela
E pra bem longe de mim.
Porque simplesmente não sumiu de vez? Para sempre?
Bem que você avisou.

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