quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mulheres Inteligentes?

Comecei a ler um livro de Steven Carter e Julia Sokol chamado “O que toda mulher inteligente deve saber”.
Já nas primeiras páginas conclui o seguinte: Estou longe de ser uma mulher inteligente.
Tudo bem que o livro dá dicas para reconhecermos o homem certo e de como agir com ele, diz também que devemos nos afastar de relacionamentos que podem significar problema e lista adjetivos que devemos ter e perceber nos outros. Mas, pelo menos para mim, é humanamente impossível mudar certas coisas.

Ao longo do livro, são citadas mulheres (Vitória, Linda, ...) com histórias para nos identificarmos e percebermos que não estamos sozinhas e não é tão difícil lidar e resolver nossos problemas, e o principal: Faz com que nós, mulheres reais, aprendamos com os erros delas, mulheres fictícias.
Eu recomendo.
Um livro ótimo para quem está solteira, para quem acabou de terminar um relacionamento ou para aquelas que estão há muito tempo com alguém. Quem acabou de começar um namoro vai achar tudo uma baboseira!

Ao ler o iniciozinho do livro, já pude me identificar com diversas personagens e realizar, na minha cabeça, várias teorias e pensamentos.
Um relacionamento que costuma me atrair é sempre aquele melodramático, perigoso, proibido e conflituoso.
Um homem que me chama a atenção é sempre o mais galinha, o mais bonito e o que precisa ser salvo, de alguma maneira.
Não sei se tenho muitas “companheiras de personalidade”, acredito que sim, pela quantidade de mulheres com este perfil no livro que estou lendo e por isso resolvi escrever aqui sobre o que mirabolei.

Realmente é inteligente saber diferenciar paixão e amor de obsessão.
Obsessão é quase sempre mais atraente, aventureiro e dramático do que algo concreto.
Não vivi muitas obsessões, algumas sim, e consigo reconhecê-las.
Amor então, apenas um (tirando os amores que não são “a dois”)
Sem tirar a importância de nada e nem dizer que é totalmente alguma coisa, acredito que obsessão e amor podem sim se confundir seriamente e ter quesitos em comum.
Muitas vezes uma obsessão dura mais do que um amor, porque acaba virando vício.
É comum entre mulheres obsessivas o pensamento “Prefiro estar ao lado dele, mesmo que sofrendo, do que sozinha”.
Este vício te impede de estar aberta espiritualmente e fisicamente para relações que poderiam vir a ser realmente estáveis.

Concordo com o livro que devemos fugir deste tipo de “relashionships” sempre que der, mas discordo que devemos avaliar tanto alguém antes de nos entregarmos.
Muitas vezes conseguimos mudar pensamentos com nosso amor e transformar obsessões em paixões.
Muito raro, raríssimo.
Mas e se formos escolhidas para sermos esta minoria que consegue? Estaríamos desperdiçando a chance!
“Decepção não mata, ensina a viver” já dizia a famosa comunidade do Orkut!
Têm alguns relacionamentos que valem à pena mesmo que tumultuados, para crescermos.
Na verdade o segredo está no bom senso, em ter os pés no chão.
A auto-estima também não passa muito longe da solução para traumas amorosos e relacionamentos frustrantes!
Nunca pense que você é dependente de alguém ou que jamais encontrará outra pessoa tão boa quanto ele ou que se interesse tanto por você, e nunca, nunquinha, se contente com o mínimo.

Aliás, leia o livro de Steven Carter e de Julia Sokol, mas leia com uma peneira do seu lado.
Tenho certeza que ajudará e muito a responder suas dúvidas e te atentará, como me atentou, para certas coisas da vida.

Algo que me chamou muita atenção também, foi uma entrevista com a atriz “Heloísa Perisé” no programa do Jô, do dia 16 de junho de 2009.
Ela disse uma frase que eu adorei “Existe a mulher melancia, mulher jaca... Eu me considero a mulher vinho: Quanto mais velha melhor!”
Ela está certíssima! Conforme vamos crescendo (para não dizer envelhecendo), adquirimos mais experiência de vida e nos tornamos pessoas melhores. Libertando-nos de vícios, realizando objetivos e aprendendo com erros.
Tai uma boa, Mulher vinho! Mandou bem, Heloísa! É realmente complicado entender as mulheres e homens.

As gerações passam (voam) e nada muda. Mulheres se magoam, mulheres são obsessivas e compulsivas, mulheres amam, mulheres se dão bem ou mal, mulheres casam e descasam e os homens, ah os homens, ainda não li nenhum livro e não vi nenhuma entrevista que ajudasse a compreendê-los!
A verdade é aquela que já está manjada “Ruim com eles, pior sem eles”.Boa sorte na procura do Homem Certo, se já o encontrou, boa sorte também.

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