A cortina translúcida da janela se abre. É o vento frio que corre...
O sol acorda a menina com a luz que invade o quarto.
O balanço da cortina dança livremente no mesmo ritmo dos cachos macios, imperfeitos e dourados -ainda esparramados pelo travesseiro.
Pés quentes no chão frio.
O barulho da obra ao lado -que originará na perda de uma vista que tornaria esta poesia ainda mais bela, dá um som heavy à dança tão suave que acontecia por ali...
A mulher se levanta.
O sonho acabou.
isso é um despertar...
ResponderExcluirpés quentes no chão frio! odeio! hehe
adorei!