domingo, 11 de julho de 2010

Manhã dançante

A cortina translúcida da janela se abre. É o vento frio que corre...
O sol acorda a menina com a luz que invade o quarto.
O balanço da cortina dança livremente no mesmo ritmo dos cachos macios, imperfeitos e dourados -ainda esparramados pelo travesseiro.

Pés quentes no chão frio.

O barulho da obra ao lado -que originará na perda de uma vista que tornaria esta poesia ainda mais bela, dá um som heavy à dança tão suave que acontecia por ali...

A mulher se levanta.
O sonho acabou.

Um comentário: